Em mensagem para o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas (2 de novembro), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou que, de acordo com a UNESCO, só em 2020, 62 jornalistas foram mortos apenas por fazerem seu trabalho. Além disso, quase 9 em cada 10 dessas mortes ficam impunes.
“Muitos perderam a vida em conflitos. Mas, nos últimos anos, o número de trabalhadores da mídia mortos durante a investigação de corrupção, tráfico e outras violações dos direitos humanos aumentou”, destacou.
Guterres lembrou que os jornalistas enfrentam inúmeras outras ameaças – de sequestro e tortura a detenção e assédio.
“A pandemia de COVID-19 e a sombra pandêmica da desinformação demonstraram que o acesso à informação pode ser uma questão de vida ou morte. Ameaçar esse acesso visando jornalistas envia uma mensagem perturbadora que mina a democracia e o Estado de direito.”
O secretário-geral concluiu: “Hoje, no Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, pedimos justiça para os jornalistas mortos no cumprimento do dever e comemoramos seu legado e conquistas. Exorto todos os Estados-membros a solidarizarem-se com os jornalistas e a investigarem e julgarem os crimes contra eles com toda a força da lei”.
(Foto de capa do vídeo: UN Photo/Eskinder Debebe)
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