Especialistas de direitos humanos da ONU emitiram uma declaração apontando “a diferença entre promessas e práticas das autoridades de facto do Afeganistão”, que tomaram o poder dois anos atrás.

A nota afirma que as políticas impostas pelo regime Talibã supostamente “reformado” resultaram em “rompimento contínuo, sistemático e chocante com uma infinidade de direitos humanos, incluindo os direitos à educação, trabalho e liberdade de expressão.”

O alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, disse que a comunidade internacional não pode esquecer do povo do Afeganistão, que além de “enfrentar limitações severas dos direitos humanos, está passando por uma situação humanitária e econômica terrível.”

Em 18 de setembro de 2021, a autoridade Talibã de facto no Afeganistão proibiu alunas de frequentar escolas e universidades.

Começa nesta terça-feira a campanha “Vozes das Meninas Afegãs”, concebida para apoiar esse grupo que se encontra excluído do direito básico à educação e ao aprendizado.

O objetivo é trazer visibilidade para testemunhos de jovens afegãs subitamente afetadas pelo banimento, que as impede de “seguir sua educação e seus sonhos.”

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