A primeira Caravana de Direitos Humanos do Centro Histórico de Salvador foi planejada nesta segunda-feira (17), marcando uma iniciativa inédita no estado. A ação itinerante, coordenada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) em parceria com diversos órgãos estaduais, municipais, federais e do sistema de justiça, levará à população do Pelourinho e arredores uma ampla gama de serviços de cidadania, acesso à Justiça, direitos, saúde, cultura, educação e muito mais.
Com previsão para acontecer em março, a SJDH e seus parceiros discutiram os principais serviços e ações que cada órgão integrará à Caravana. Entre as iniciativas previstas estão serviços gratuitos, como emissão de documentação civil, exames e consultas médicas, orientação jurídica e renegociação de dívidas, além de atividades voltadas ao empreendedorismo, cultura e educação. A programação incluirá oficinas temáticas sobre Direitos Humanos para a comunidade escolar, além de atividades artísticas como dança e música.
“Esta é a primeira reunião de alinhamento para definirmos as melhores estratégias e as ações conjuntas que serão levadas à Caravana do Centro Histórico. Trata-se de um território emblemático da capital baiana, com forte presença do empreendedorismo, da arte e da cultura, além de grupos historicamente vulnerabilizados. Portanto, essa iniciativa representa um passo fundamental na construção de políticas públicas estruturantes para a região”, destacou Raimundo Nascimento, chefe de gabinete da SJDH.
A Caravana de Direitos Humanos reforça o compromisso com a garantia de acesso à justiça e o fortalecimento da rede de promoção dos direitos humanos em toda a Bahia. A ação em rede, que em 2023 concretizou 16 edições pelo estado, se estabelece como uma estratégia de articulação institucional, promovendo a integração entre sociedade civil, sistema de justiça, poder público e comunidades. Além disso, aproxima a pauta dos Direitos Humanos da população, fixa a experiência na localidade e amplia a conscientização sobre o tema.
Participaram da reunião de alinhamento representantes das Secretarias de Relações Institucionais (Serin), de Políticas para as Mulheres (SPM), de Promoção da Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) e de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); além de órgãos como o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC); a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/Secult); o Centro de Culturas Populares e Identitárias/Secult; a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder); e a Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
Fonte: Ascom/SJDH