A Federação Brasileira dos Direitos Humanos expressou veementes críticas à recente prisão da coordenadora de campanha de Edmundo González, María Oropeza, na Venezuela. Segundo informações da oposição venezuelana, María Oropeza foi sequestrada por agentes do regime de Nicolás Maduro, e seu paradeiro ainda é desconhecido.
María Corina Machado, líder da Plataforma Unitária Democrática (PUD), utilizou suas redes sociais para alertar sobre o incidente, afirmando que Oropeza foi arbitrariamente detida e exigindo sua libertação imediata. A advogada, conhecida por sua coragem e determinação, vinha denunciando ativamente os abusos do governo Maduro, especialmente após criticar a recente operação policial “Tun Tun”, que visou manifestantes opositores ao regime.
A operação, segundo Oropeza, carece de fundamentos jurídicos e serve apenas como uma forma de perseguição política em um contexto pós-eleitoral. A advogada é reconhecida por seu compromisso com os direitos humanos e seu papel crucial na campanha de González, destacando-se como uma voz incansável contra a repressão e os excessos do governo venezuelano.
A Federação Brasileira dos Direitos Humanos também criticou a falta de posicionamento do governo brasileiro, classificando-a como uma inoperância diplomática e uma falta de compromisso na defesa da democracia e das liberdades civis e políticas. A entidade insta a comunidade internacional a se mobilizar pela libertação de María Oropeza e pelo respeito aos direitos civis na Venezuela, em meio a crescentes preocupações com a deterioração da situação política e dos direitos humanos no país.
Fonte: FBDH.BRASIL