Em visita ao Oriente Médio, o alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, afirmou que a passagem fronteiriça de Rafah tem sido “um símbolo para a sobrevivência” de mais de 2,3 milhões de pessoas em Gaza no último mês.
No local, Turk afirmou que ali estão “os portões para um pesadelo vivo”.
O chefe de Direitos Humanos disse que do outro lado da passagem está Gaza, “muitas vezes descrita como a maior prisão a céu aberto do mundo, sob 56 anos de ocupação e 16 de bloqueio imposto por Israel”.
Ele ressaltou que as pessoas no enclave estão sendo sufocadas por bombardeios persistentes e desesperadas em busca de água, comida, eletricidade e combustível.
Turk afirmou também que as atrocidades cometidas por grupos armados palestinos em 7 de outubro “são crimes de guerra, bem como a manutenção de reféns em cativeiro”.
Ele classificou como crimes de guerra a “punição coletiva” de Israel contra o povo palestino” e a “evacuação forçada e ilegal de civis”.
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