A independência de Timor-Leste completou 21 anos e, ao longo desse período, o país asiático acumulou uma ampla experiência em justiça de transição, visando reparar danos às vítimas e consolidar a paz.

Quem explica os detalhes desse processo é o diretor do Centro Nacional Chega, Hugo Fernandes. Ele concedeu entrevista à ONU News, em Nova Iorque, em abril deste ano, onde enfatizou a importância do programa de reparação adotado no país.

Após conquistar a independência de Portugal em 1975, Timor-Leste sofreu a invasão de tropas da Indonésia. A soberania viria a ser retomada apenas em 2002. 

A Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliação de Timor-Leste foi criada para lidar com as violações de direitos humanos que ocorreram de 1975 a 1999, ano do referendo sobre a autodeterminação apoiado pelas Nações Unidas.

O Centro Nacional Chega foi criado pelo governo para facilitar a execução das recomendações da Comissão.

Segundo Fernandes, as iniciativas de reparação, que incluem medidas coletivas como oferta de saúde, educação e acesso a recursos financeiros, são um dos destaques das recomendações.

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