Nesta segunda-feira, 15 de março, é marcado o segundo aniversário do ciclone que atingiu o centro de Moçambique, afetando cerca de 1,8 milhão de pessoas e causando mais de 600 mortes.
Em mensagem de vídeo, em português, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou a solidariedade das Nações Unidas para com o povo e o governo moçambicanos.
Ele lembrou a devastação que testemunhou durante a visita que fez a Moçambique após a passagem dos ciclones Idai e Kenneth.
“Jamais esquecerei o que vi. Fiquei profundamente comovido com a força e a resiliência de todos aqueles que foram afetados, e também inspirado pelo heroísmo das equipes de ajuda de emergência.”
Segundo o chefe da ONU, a força dos ciclones alerta “para o fato de que o tempo está se esgotando no combate às mudanças climáticas”.
Ele diz que “as tempestades tropicais são cada vez mais intensas e frequentes” e destaca a gravidade da situação na África. Há regiões do continente que estão aquecendo a um ritmo duas vezes superior à média global do planeta.
O continente é dos que tem menores responsabilidades na crise climática, mas, segundo Guterres, “é dos que mais sofre as consequências”.
“É urgente adotar medidas imediatas destinadas a mitigar o aquecimento global e, ao mesmo tempo, apoiar as nações que estão na linha da frente das alterações climáticas para que vejam reforçada a sua resiliência e capacidade de adaptação.”
Saiba mais: http://bit.ly/idai2anos
(Na foto: António Guterres, quando visitou escola na cidade da Beira, em Moçambique, em 2019. Crédito da foto: ONU/Eskinder Debebe)
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