“Assim que países com vacinas tiverem vacinado seus profissionais da saúde e seus idosos, a melhor maneira de proteger o restante de sua própria população é compartilhando vacinas, para que outros países possam fazer o mesmo”, afirmou a liderança da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Número de pessoas vacinadas contra a COVID-19 já é maior do que a quantidade de pessoas infectadas, segundo a OMS.
Ainda assim, casos da doença já ultrapassaram 100 milhões em todo o mundo, e, até a última sexta-feira (5), mais de três quartos das vacinações tinham acontecido em apenas 10 países. Isso significa que, até a data, 130 países, com 2,5 bilhões de pessoas, ainda não haviam administrado nenhuma dose.
Segundo Tedros, a pandemia não acabará enquanto não terminar em todos os lugares. “O mundo está num momento decisivo da pandemia. Mas é também um ponto decisivo na história: enfrentando uma crise comum, podem as nações se unir numa abordagem comum?”
Chefe da OMS instou governos a vacinar trabalhadores da saúde e idosos e compartilhar as doses em excesso com o COVAX, o mecanismo global liderado pela agência da ONU que trabalha para garantir o acesso igualitário e a distribuição igualitária das vacinas em todo o mundo.
Segundo a OMS, o COVAX entregará cerca de 1,2 milhão de doses da vacina Pfizer-BioNTech a 18 países no primeiro trimestre do ano, de um total acordado de 40 milhões.
Mais 336 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford devem ser enviadas para quase todos os países que aderiram à aliança global.
Número total de doses cobrirá, em média, 3,3% da população dos países beneficiados pelo acordo.
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