Banco Mundial propõe novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia Legal brasileira

Políticas públicas, governança e incentivos econômicos eficazes são fundamentais para voltar a proteger os biomas da região, especialmente a Floresta Amazônica, e reduzir a pobreza

Um Relatório do Banco Mundial propõe um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia Legal brasileira.

Para isso, o documento recomenda um foco na produtividade urbana e rural, além da proteção florestal. A mudança elevaria os padrões de vida e ajudaria a conservar a riqueza das florestas naturais da região.

A Amazônia Legal envolve nove estados brasileiros, que concentram cerca de 60% da Floresta Amazônica e partes de outros biomas, como o Cerrado e o Pantanal.

Nesses estados, vivem 28 milhões de brasileiros. Mais de três quartos moram em cidades, grandes ou pequenas.

Do total da população, mais de um terço é pobre. A maioria da população vulnerável está em áreas urbanas, embora a pobreza rural seja igualmente grave.

Os estados da Amazônia Legal também abrigam 380 mil indígenas, a maior parcela entre todas as regiões brasileiras. Para eles, as condições de vida são ainda piores que as do resto da população.
A reportagem é de Mariana Ceratti, do Banco Mundial em Brasília.